PPGO e o ODS 7

ODS 7. Energia Acessível e Limpa - assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos.

O PPGO desenvolve estudos inovadores na linha de pesquisa de Tecnologias Aplicadas: Instrumentação, Modelagem Numérica e Sensoriamento Remoto, na qual se destacam pesquisas inovadoras na busca de alternativas energéticas de alta tecnologia, como a energia dos gradientes térmicos na coluna d’água oceânica ou a energia das ondas nas zonas costeiras.

 

A meta 7.a do ODS 7 indica que até 2030, há "a necessidade de reforçar a cooperação internacional para facilitar o acesso a pesquisa e tecnologias de energia limpa, incluindo energias renováveis, eficiência energética e tecnologias de combustíveis fósseis avançadas e mais limpas, e promover o investimento em infraestrutura de energia e em tecnologias de energia limpa."

Neste contexto, um estudo recente do PPGO definiu uma região oceânica brasileira viável para a operação de uma usina do tipo Ocean Thermal Energy Conversion (OTEC). As energias renováveis como uma fonte adicional tornaram-se vitais nas sociedades modernas. A busca por fontes alternativas de energia tem levado a comunidade científica aos oceanos, exigindo uma mudança nas políticas energéticas, que devem ser redefinidas para favorecer o desenvolvimento de tecnologias de energias renováveis no mar. O objetivo de usinas OTEC, em um Parque Oceânico de Energia Térmica (OTEP), é gerar energia elétrica produzindo menos poluentes ou mesmo utilizando os resultados das atividades antrópicas humanas como insumo para a geração de energia, alimentos, produtos e para a mitigação dos impactos das mudanças climáticas. O oceano Atlântico Sul apresenta potencial para apoiar as usinas OTEC, com destaque para a região denominada Parque Térmico Oceânico Brasileiro, com área total de cobertura e potencial operacional de até 376 usinas OTEC.